Resenha de Duma Key – Stephen King

Um terrível acidente quase mata Edgar Freemantle, deixando-o sem o braço direito e com a memória comprometida. Para completar a tragédia, ele ainda vê seu longo casamento chegar ao fim. Então, seu amigo e psicólogo, Dr. Kamen, sugere uma “cura geográfica”. É quando Edgar se muda para a belíssima Duma Key e resgata o antigo hobby de desenhar. Mas seus quadros parecem ter um poder que ninguém é capaz de controlar…

Duma Key era o livro de Stephen King que eu mais queria ler atualmente. E eu admito que esperava gostar mais. Não que o livro seja ruim – longe disso. Talvez, a “culpa” seja do momento que eu vivo, recém-chegada à maternidade. E falo isso não para “passar pano”, mas para ser justa.

Com mais de 600 páginas, Duma Key é um romance muito bem construído e ao melhor estilo Stephen King. Como sempre, as amizades (improváveis) são a base da história e detêm o verdadeiro poder. As relações entre Edgar e os outros personagens são bastante tridimensionais e as grandes protagonistas da trama.

Os quadros de Edgar são belos, porém sinistros, e um elemento típico das histórias de King. E é incrível como o autor parece realmente pintá-los com palavras, para que possamos vê-los. Embora Duma Key não seja um livro aterrorizante, confesso que não esperava algumas cenas um pouco mais intensas.

Explorando a subjetividade das nossas memórias, King mais uma vez passeia pelo sobrenatural de maneira original – apesar de ser possível fazer um paralelo entre Duma Key e um grande clássico da literatura. Não amei como esperava, mas, como sempre, valeu a pena a leitura!

Título original: Duma Key
Editora: Suma
Autor: Stephen King
Tradução: Fabiano Morais
Publicação original: 2008

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